26 de março de 2018

Me sento nesse banco, em frente a essa velha e antiga catedral

Nada há senão o silêncio da noite
Esse intenso e profundo mistério
Que gera a vida em nos calar
O vento gentil a balançar o sino de ferro
Eu mudo como o silêncio
Vendo as folhas soprarem ao chão
Fascinante delinear da luz ao centro do corpo invisível
Que se transforma em um sentido informal
Vagando sobre mim o sonho que deseja realizar
Sou essa tela surreal tomando vida
Sobre tintas de cores primárias a escorrer
Formando desenhos do futuro
E surgindo o amor dissipando as sombras
Faz-me a moldura desse quadro perfeito
Jazem as rosas, como mágicas no altar
E o relógio desfeito pelo instante de tudo
Tudo, que não há e se desenha
Na fórmula imprecisa dessa mistura de sentimentos e razões...

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