Tira-se da terra o ferro e as pedras fundem o metal
Buscam os homens na escuridão e na sombra da morte
As pedras que juntas aos ribeiros rebentam
E no seu esgotar rasgam as águas e se vão
Procede o pão da terra e assim é revolvida por fogo
Pó de ouro que olhos nenhum vê
O que há de precioso, senão os rios e os rochedos?
E a luz que rompe a relva todas as manhãs
Orvalhos que banham as folhas
E não se pode trocar pelos cristais
Revolvem as tuas raízes mais profundas
Os mais belos arvoredos do campo a ocultar a vida
"Renovando a mente num segundo
Sem respostas prontas
Porque me levam a lugar nenhum
Desvendar segredos que não são mistério algum
Somente a verdade pode libertar/
Há leis para a chuva e medida as nuvens
E também um caminho para os trovões
Tendo todas as respostas em minha frente
Não vou brigar pela fórmula da razão...
Mas vou me transformar/
Porque a resposta é o amor.
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