Que surge nas mortalhas do fogo a alma
Desfazendo nós de razões desvairadas
Sucumbindo tão esplêndido ser mortal
Desfeito nas folhas que deixam a vida a desenhar
Sem pisotea-las, vemo-las a dançar no vento
Escrevemos como quem sonha sem sono
E todo melindro caos é desfeito
Aqui onde fenece a vida para realizar
Ali em meio a eira da existência
Onde refinamos o caos
Transformando a bagunça em obra de arte
Onde cada detalhe imperfeito é obra prima
Ouço o rufar do vento passar:
Que nos vedem os olhos
E nos matem num sonho
O que perdemos? E agora?
O que cantam neste lamento?
[...]
Quantos andam ali?
Quem enterram na imaginação?
O que tangem?
È uma bruxa ou um sonho?
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