Por isso são confundidos os olhos
Que ligeiros a passar, enganam o coração
Sufocando a alma que abandona o corpo
Iludem-se os pensamentos dentro da imaginação, fenecem os sentidos
E a verdade adormece cobrindo a realidade
Tudo que veste, cobre
Encobre, ofusca;
Mas mostra/...
Revela...
Porque obscurece e o sentido brilha, iludido
Porquanto cega, mata, enterra e encerra
O mundo, feito de ternos defeitos inaceitáveis
Tornando-os perfeitos para os pensamentos puros
O defeito que inteiro se pode aplainar, o perfeito como fumaça passa...
Muda, porque precisa;
Pára, porque é loucura
Viver simplesmente para fora; Ser folha ao vento
E revelar teus segredos
D'onde vens e para que sopras ali...
Nenhum comentário:
Postar um comentário