1 de maio de 2018

"Levantei-me sem que houvesse o que me apoiasse pelas mãos. Mas levantei-me e segui. Abri a janela e havia sol, e vi também que o céu azul estava ali, silencioso e infinito em sua póstuma existência e dimensão. Então, sorri como quem sabe que a maior graça não é o que se há de ter conquistado ou passado, é despertar para a liberdade de amar a existência invisível que deu forma a todas as coisas visíveis. E na falta que me causa tudo que vejo e existe, saúdo o sol e agradeço a vida por simplesmente me permitir se levantar e ouvir o som da vida que vem lá do alto e que nem asas da aviação fantástica pode alcançar."

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