Chegam as estações
Se renovam as cores
Como caem as flores
E se vem vento, leva pensares
E nos movemos como nuvens
Que se movem e desfazem
Porque somos também a imagem
Do que vê nós o simplório céu
Quem dera transformar a imagem
Cega, surda e muda
Em afeições dos poemas mais lindos
A quem sonhamos querer
Mas há nisso afeição, acreditar e deixar ser
A vida na sua magnitude e dimensão
Tudo o que ela é, som, vida e todas as estações
E então, somos nós os transformadores.
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