Amor é o que nos torna compreensivos a nós
Fazendo-nos navegar águas misteriosas
Nos capacitando a desfazer os reveses feito de nós
Em que cordas são amarras, mas não podem prender
É preciso abandonar o que é finito, pronto
Desfazer dos pensamentos que acham, presumem
Mas que não toca se quer na superfície da alma
E não pode ver além das cores o sentido das coisas
Existir para além do tempo dentro de cada hora que chega
Não podemos partir como qualquer embarcação ao destino desconhecido
Devemos ser o porto a comporta do sonho a realizar
Amar é sentir pelas mãos da criança que sonha...
Não é dividir a promessa, nem contar as estrelas
É semear o silêncio antes do julgamento
É se aproximar na indiferença que trás a vida
Transformar as ondas em travesseiros, sonhar...
Abrir os olhos e sentir o vento que passa ligeiro
Olhar para dentro de si, e querer outro nome
Mas continuar sendo para sempre quem és
Vestir a alma, e não ver o corpo
Alcançar o coração e colher flores invisíveis...
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