27 de julho de 2018

Ah, o amor!

Amor é o que nos torna compreensivos a nós 
Fazendo-nos navegar águas misteriosas 
Nos capacitando a desfazer os reveses feito de nós 
Em que cordas são amarras, mas não podem prender 

É preciso abandonar o que é finito, pronto
Desfazer dos pensamentos que acham, presumem
Mas que não toca se quer na superfície da alma
E não pode ver além das cores o sentido das coisas

Existir para além do tempo dentro de cada hora que chega 
Não podemos partir como qualquer embarcação ao destino desconhecido 
Devemos ser o porto a comporta do sonho a realizar 
Amar é sentir pelas mãos da criança que sonha...

Não é dividir a promessa, nem contar as estrelas 
É semear o silêncio antes do julgamento 
É se aproximar na indiferença que trás a vida
Transformar as ondas em travesseiros, sonhar...

Abrir os olhos e sentir o vento que passa ligeiro 
Olhar para dentro de si, e querer outro nome
Mas continuar sendo para sempre quem és 
Vestir a alma, e não ver o corpo 

Alcançar o coração e colher flores invisíveis...

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