E transformas a escuridão em vento
As sombras em passagens anônimas
Onde abismos se desfazem como ondas
Superficiais e maritimos se tornam os tormentos
E tudo passa/
E nada é
Senão insone
Que nos faz sonhar
E faz-me voltar a ser e pertencer a mim/
Tu transfrormas o invisível em esperança
Deserto em rio, a vida em sonho
O mundo em fantasia, o vazio em cores
E dos vales, faz ternuras para se deitar
Dormir e descansar/
Acordar e realizar
E nada mais
Senão criar
Pois tu,
Jardim de flores minhas
Faz-me colher
Cada novo amanhecer.
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