Que me vê, passa e sente-me
Como Folha das estações
Sobre todas as estradas da vida
Que também me vê de longe chegar
Me sonha...
E no além-do-além
Me realiza...
Estável feito farol que alumia
A eira da praia distante
A vislumbrar ilhas e montes
Inexplicáveis e inalcançáveis
Por mãos ambiciosas
Me toca o vento...
Me transforma
E carrega as folhas secas
A refrescar tarde ensolarada de verão
Completa embarcação sem o peso das cargas
E sem baús de tesouros esculpidos
Longe das ondas e das tempestades
Mas perto do vento, eu sou o tempo
Testemunha-me o vento
De que sou minha sorte
Ribeiro de águas que rasgam a terra
Para alcançar todas às margens
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