19 de agosto de 2018

Hoje pela manhã o cheiro dos pinheiros caidos veio a tomar minha consciência. A manhã ainda fria e sem sol, parecia não querer fruir, mas quando saimos do asfalto, e das linhas férreas, que iam além das pontes dos ribeiros e represas. Foi quando entramos na trilha, tocando as rodas dirigidas pelo motor a experimentar a terra, foi como abrir uma porta para o mais belo mundo, chamado, esperança. Onde nascia o sol a medida da chegada, cada curva, cada rua com seus altos arvoredos me levavam a ser eu distante de mim mesmo.

O vento suave em brisa
O mais belo refinado cantarolar do pássaro
Que nome tem ele?
Que nem sei!

O chiar das copas das árvores
O deslizar de um ave plena antes do céu
O mais macio verde a caminhar
Me deito na relva e sou silêncio

Sou todo um tempo sem segredo
Um mistério advindo
O porvir da represa que me encontra
Logo depois de esquecer das estradas

E todas aquelas cores
Dando formas as coisas
Fazendo nascer o sonho
Me realizando para a própria vida!

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