Faz teu manifesto soprar
Por entre as frestas dos olhos
Que fazem findar instantes
Advindo sobre profunda estação
Que arrasta tempos aos trilhos
Diante da pontaria do revés
Em que sou quadro antigo envelhecido
Pela divinal história de longos invernos
Indício de perfeito tempo indizível
Entre o minucioso passar do vento
Transformando sentimento em carta lida
Alma minuana a cantar-me feito perfeito canto
Notas que tilintam folhas
Chuva que tingem meus olhos
Me fazem realizar, tão lindo sonho
Que semeiam o céu pelas nuvens...
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