21 de novembro de 2018

Eu sou essa suave estação
Que acontece sem eu me ver
Me deixo ser como quer meu coração
Todas estas maldições se desfazem
Porque sou o estado perfeito
Que deseja ser a vida
Nada me falta, senão ver a noite
Após ter se ido o dia
Com sua finitude que surgiu
Gentil partiu para me deixar ser
Descanso dessa minha alma
Que incolor, flui como Ribeiro
De águas transparentes e infindáveis
Sou pleno diante dos sinais incontáveis
Estrelas e mares a dançar nas praias
Nobres e luas sobre outeiros
Fazendo dançar os lírios
E não há magia senão vida
Que vem descendo sobre a brisa esquisita
De todo invisível que faz realizar
Sem ritos secretos...
Só eu e ela."

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