Soprando sobre folhas mortas
Rodamoinhos que giram sem parar
Á procura de um novo caminho
Carvalhos perfumados sobre pontes
Que fazem caminhar os passos
Iludido pelos olhos que pensa
Faz querer o corpo
E faz passar brevemente na alma
Abrem-se as nuvens e dançam impetuosas
Até descerem ao chão e logo somem
Como poeiras e pensamentos...
Que faz a humanidade subir
Jamais pisar,
Ou tocar o firmamento
Viste tudo bem
inóspito sobre o nada
Sinto o vento a tocar
Por mim passa
Nada diz, senão que chegou
Que partirá e em nada fica
Suspiram as flores
Cantando os pássaros
E Tudo se move arredor
Trazendo vida, realizando o invisível.
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