Anseio-te, Òh manhã hialina!
A chover no meu teto
A deslizar sobre as ruas
A encontrar seu caminho...
Anseio-te chuva dos campos
A regar minhas plantas
A suspender horários
Alienando painéis e sinais da cidade
Anseio-te, Òh águas sem fim
A encher os rios, dar vida as represas
A criar as ondas de ventos de tempestades
A ensinar a se sentar e te apreciar
A cantar suas notas ao som da queda
A debruçar outros telhados
A fazer tuas goteiras que sorrateiras, melindram
(Alhures) que ninguém nunca se importa!