28 de fevereiro de 2019


Anseio-te, Òh manhã hialina!
A chover no meu teto
A deslizar sobre as ruas 
A encontrar seu caminho...

Anseio-te chuva dos campos
A regar minhas plantas
A suspender horários
Alienando painéis e sinais da cidade

Anseio-te, Òh águas sem fim
A encher os rios, dar vida as represas
A criar as ondas de ventos de tempestades
A ensinar a se sentar e te apreciar

A cantar suas notas ao som da queda
A debruçar outros telhados 
A fazer tuas goteiras que sorrateiras, melindram
(Alhures) que ninguém nunca se importa!

Preciosidade

Amanhã serei silêncio

Silêncio de um homem cansado  De tentativas errantes Mas que foi feliz ao semear bondade  Um choro reprimido agora partido  Deixo escrito o ...