23 de fevereiro de 2019

Eu gosto da mata e da relva
Mas tenho medo da noite destes cantos
Porque nos encanta de dia e nos cega nas noites
Se ouve os grilos e não sabemos d'onde vens
Se ouve o chacoalhar dos galhos altos e não se sabe o que tem lá
Se a serpente se arrasta as sombras noturnas ofuscam tuas asas invisíveis
Se há lagoa ou rio por perto
As ondas titubeiam o silêncio desejado
Dá- nos a impressão de que tudo está escondido
Mas basta aproximar- se do que faz temer o pensamento
E jogamos como pedras ao rio quando éramos crianças
Fazemos submergir invisíveis sentimentos
E os medos se vão e deixamos a impressão
Para ver o quanto há de tantas estrelas
E que cada uma delas, tem seus nomes

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