4 de fevereiro de 2019

É como pensar sem ver
Sentir sem ser
Mover sem tocar
Transformar sem mudar

Nomear as cores
Dar forma ao tempo
Fazer nascer o instante
Inspirar a história

Virar as páginas
Alinhar os capítulos
Desenhar as entrelinhas
Desfazer do que passa

Brincar de impossíveis
Deixar a deriva devaneios
Sentir as cores do ar
Tocar o vento

Direcionar as bandeiras
E ser póstuma estação/.

Ser o leme e embarcação
Ser a bússola e direção
Ser a partida e a chegada
Ser totalmente a própria estrada...

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