Destroçam reveses que saltam a b i s m o s
Inspiram tempo e espaço, r e c r i a m
Fórmulas infindáveis, e t e r n i z a m
De um todo i m p e r f e i t o
De gestos refeitos e i m p r e c i s o s
E suspendem os tais t r e m o r e s
Descrevem a hora no c a i r da p a i s a g e m
E se faz matéria p r i m a
Entre obras intermináveis, i n ó s p i t a s
Desdenhando o pensar, r e a l i z a
Escolhem tuas formosas i l h a s
Adentra teus o c e a n o s
A Desvendar maior saber e c o n h e c i m e n t o
Sem meras teorias e d i l e m a s
E ficam a deriva religião e d o g m a
Faz da bagunça uma obra de a r t e.