Um caminho desconhecido pelos pés
Por entre passos descaminhados aos olhos
Que se perdem nas trilhas da noite escura
Silêncio mortal a percorrer o ar invisível
Os estilhaços a dormirem ao leito da Mata verde
Um outro caminho a se formar
Por entre cada estrela que brilha e se apaga
Transcendente ser no parapeito frontal da vida
Onde se acomoda a falar da noite em versos
Aranhas saltitantes vivem teu silêncio sob as teias
Teias quase invisíveis sobre espaços premeditados
Óh noite! Fria e escura pela luz da lua
Fazendo florescer vermelho carmesim das bromélias
Latem de longe caninos atentos
As mãos se resfriam em nítido ar a respirar
Que faz o corpo atento e quente viver
Óh noite estrelada e oculta
Aquece -me profundamente a eira desta casa
Sitiada por rios e nascentes
Faz de mim único e terno ser...
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