28 de outubro de 2019

Mas agora sim há poesia

Pensamos como nada se vê
E passa repentino por tudo
Entre nós e em meio a hora
Que torna possível o tempo

A vida em seu fruir a nos mover
Vagarosa como uma estrada
Em que nada se caminha alheio
Sem pressa e inóspita se desenha

Cada curva sem ilha e nome
Sem forma e tons nos faz ver
Aquilo a que se emerge do improvável
D'alguma parte de acolá

Não sente como se lê e alcança
Nítido saber em aprender o que ensina
O mar ansioso pela praia deságua
Sempre as suas águas e nunca são as mesmas que formam as ondas...

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