Pensamos como nada se vê
E passa repentino por tudo
Entre nós e em meio a hora
Que torna possível o tempo
A vida em seu fruir a nos mover
Vagarosa como uma estrada
Em que nada se caminha alheio
Sem pressa e inóspita se desenha
Cada curva sem ilha e nome
Sem forma e tons nos faz ver
Aquilo a que se emerge do improvável
D'alguma parte de acolá
Não sente como se lê e alcança
Nítido saber em aprender o que ensina
O mar ansioso pela praia deságua
Sempre as suas águas e nunca são as mesmas que formam as ondas...
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