Desce leve e fina brisa
Marítima a beira da vida
Nos faz dançar no cair da noite
Póstuma do mistério eterno
Preta e oscura divindade sobre as estrelas
Me tomam a sonhar sem sono
Um verso nasce e um poema surge
Como um rabisco infantil...
De uma criança que sonha a vida
E realiza na chegada de cada estação
A fazer o mundo possível
A transformar nítida a vista
De qualquer coisa que não há
E que se possa ver sem as mãos
Sem que a expressão dê forma a paisagem
Até fazer da vida uma arte sem fim.
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