20 de julho de 2010


E pressinto o que minha mãe havia dito...
As fadas, podem plantar gardênias, onde tudo
È assombrado, com tudo onde há luz,
elas caminham como as estrelas de um horizonte.

Talvez seja loucura não acreditar
Que elas não existem, pois pode-se imaginar,
e sentir o toque introduzido a ponta
Dos finos dedos de suas mãos

Que ousam escrever avante,
e se peciso ao contrário para que entendam
Lá e álém, é onde estão tuas
está, é aonde deves estar

Concebendo sonhos, a ponta dos dedos
que reluzem, o tom azulado
Da magia que encanta,
Como uma poetisa chamada, Lêda

E aquela que não era uma fada, ainda tornou-se,
Real, por acreditar nelas, e então
sentir o dom da magia que nem mesmo
Estão expostas, nos céus de nuvens esbranquiçadas.

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