10 de julho de 2010

Um lado meu é calmaria
que pelo teu dizer confuso
Faz-me transmutar em tempestade
Traduzir-me, conhecer-me.

Teus lados não me importam
Pois vejo o que tens por dentro
Falseio-me em loucuras, fantasias
Paro o que vivi, desconheço-me

Me pertenço, pois existo
Como um incêndio em brasas
A apagar teus males
Meus outros pedaços como destroços

Juntos, pedaços, sons, passado, meu olhar
Minhas memórias inexistem
Admito-me a falar, compreender
E ser confuso, porque
Entende-me, pois se não, confuso nem seria
Mas sim teus dizeres sobre aquilo que desconhece.

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