6 de dezembro de 2011

È, este silêncio que te sufoca, sua voz presa no pensamento. Como se um ponto que tornasse tudo feito um distúrbio, uma coisa indesejada que faz com que tudo torne-se mero e semelhante ao que não importa. Deixava as coisas lá, aonde escondia-se o silêncio, uma silhueta fria em meio a neblina arrastada com o vento solstício. Não se renderia tão facilmente se soubesse que nada assim pensado realmente aconteceria. Como se uma febre que te faz sentir medo do escuro, escondendo seus pensamentos, aproximando-se de ilhas desertas, onde a razão do seu pensar, esconde a sua metafísica, seu gesto. Não seria melhor expor tudo como se erupto para desvendar-te? Articulando os meios mais simples de se entender, de ter uma razão para esconder apenas seus próprios segredos, não exigindo atenção. Dominar os movimentos para buscar o torpor da alma.

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