31 de outubro de 2012

"Inexplorável mundo dos sonhos
Labirinto escuro, chamado sonho
Aonde desperta árvoredos secos
Bancos e neblina, o cuidado

Um outro mundo além do pensamento
O temível pesadelo a desperta
Terra escura que esconde mistérios
Aparecem os medos, um amor profuso

A obscuridade o medo da treva
Criaturas malvadas, arredor dos muros
Submerso num rio escuro devasto
Sente medo de abrir os olhos

Sabe que seu pior é pesadelo
Só pode ser realidade, a sua finita existência
Uma caixa que relata estórias
De medos nunca vividos,

Mas imaginados, sonhados
De pensados, sentidos
De negados a uma realidade
Doce canção de ninar

Que estremece os sentidos
Labirinto sombrio que arrepia
Mas segue além desta ponte
Para além da mortalha do outono.

"Quod fuit est sicut quod erit
Et quod erit est sicut quod fuit
Quod fuit ad perpetranda
Miracula aeternitatis."


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