30 de outubro de 2012

Quando começaria a vida? Já que o vento de lá pra cá, arrastava tudo o que se pensava. Onde iniciaria o destino a seguir? Sentia as ondas vribrarem, como se despertasse cada sentido adormecido. O silêncio pairava sobre a terra, aonde se desconhecia as respostas, por tantes perguntas feitas. Andaluzes sobre um espaço perdido, esquecido nas areias do tempo. A dadiva da lua ascendente aos adeuses distantes ... Roda-moinhos quebrados, elevados sobre um céu fúnebre noturno. àguas escuras e profundas, o que habita ali? Sobre arbustos dançantes que espreitam o medo de quem não pode ver além dos horizontes. _________________________________________ Pele cinzenta, de uma noite silenciosa. O isolamento perfeito ao abismo. Que se chama pensamento. Desvio do tempo, para além da estrada. ________________________________________ O sono sem sonho a que se achega para a transparência dos mistérios Londrinos. Luzes que nunca reascendem o desejo de ir além. Mas é ali sobre a visão das águas escuras, que esmeralda se mostra profunda para buscá-la. Uma música como se um barco a desembarcar do convés, janelas acortinadas com sedas finas. Vestindo o silêncio dos cômodos esquecidos. O perfume das flores cobertas pela neblina, que vaga pelo gélido ar cortante. Sobre folhas de um outono jaz passado, visão sepulcral de um campo natimorto. _______________________________ Numa teia de ilusão perdida. Uma flor dançava cintilante. È quando teu desejo governa. Que tudo para mim existir. _______________________________ Palavras que arrepiavam a espinha, entorpecendo os sonhos de um passado dilacerado. Cruzando os rios de águas frias e escuras, a que não mais se desejaria se submergir. Rochedos letárgicos, que ofuscavam o tesouro escondido de um sonho a se encontrar ... Poderando uma canção noturna, sinfonias secretas de um aeon infinito. A que se visto dali sem a pressa de outrora amanhecer, contemplava-se o balé estelar. _______________________________ Dançava no infinito firmamento ...

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