20 de novembro de 2012

.O som do orvalho a chuva

Aquelas flores ousaram crescer
Fora de suas estações, fluíram
Um perfume inebriante de saudade
Que dos orvalhos escorreram as folhas

Esta chuva que molha o campo
Faz da terra sua mais cintilante cúmplice
Torna estradas e ruas, mares
Faz do horizonte, cortina que dança

Lá onde se esconde os segredos
È só as arvores que se fazem mais altas
Do que estes olhares que espreitam o distante
O vento arrasta cada gota

Que clara e leve se desfaz
Nestes espaços escondidos
Mistificados a tantos sonhos,
São pequeninos a sonhar, e pequeninas a dançar

Pois esta chuva sempre passa
E vem os pássaros aos seus cantos
Desfaz do nada ao acaso
Que surgem a todas estações.

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