20 de janeiro de 2013

             .Olhando um monte alto e íngreme, percebi que não pode o homem interver nas criações divinas. Como se coisas que não nascem do nada, mas crescem para que os homens possam perceber. Aprendi que ao sentir as coisas, cada acidente catastrófico seja sentido e revertido, isso se todos perceberem. Não é póssível que uma criação perfeita do homem venha rio abaixo, como águas que cobrem uma cidade, formando-a um novo rio. È como se quem cria desfaz, é como quem possuí não valoriza. Muitas das coisas que conseguimos não são dadas por um outro homem afim de que nos seja eterno, mas é dado para que outrem o tome. Mas aquilo que buscamos pela graça de uma fé, nos permanece e se porventura se desfaz é porque devidamente ainda temos sempre o melhor a receber. "Não é possível que o homem construa num campo afim de sempre manter-se em pé. Em meio ao enleio de uma guerra que não visível deve ser percebida somente por aqueles que tomam a vida como o conhecimento de uma vida eterna além do que se possa viver e sentir nos dias de hoje. Pois tudo é muito pouco para o que se pode ter pelo desejo do espírito."

Os rios secam, a vida se vai
O tempo nos chega
E o sonho realiza,
Estar aqui é ainda acreditar numa eternidade

Culpas são levadas
Perdões também perdoados
O vale se quebra
E o alívio é o amor que não se cessa

Na presença do que nos faz sentido
Somos eternos, pois sabemos sentir
Muitos morrerão, muitos ainda viverão
Diante da morte que temida, se desfaz a redenção. 

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