30 de setembro de 2013

 E tudo se achega como um sinal
Perdido num cais jaz abandonado
Onde a luz da torre se finda
No infinito firmamento dos olhos

Vento que toca a inocência
Noite que inala a vida, trás o dia
Neve na montanha, neblina do pensamento
 A encosta dos sonhos sobre o horizonte

Quem te busca para te sonhar?
Sempre que sentes o sonho de um inconsciente?
 Fada de uma floresta perdida
Fogo de uma terra escondida

A majestade do inverno
Que não faz nada florescer
Tempo que hiberna os riachos
Como inércia passageira.

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