7 de outubro de 2013

Um verso se afronta no leste
Onde matilhas se escondem as sombras
Sonda a canção da morte
Que num solstício uiva a luna

Profundo precipício de um além
Caminha pelos cantos os medos
Frio que espreita os males que se partem
Longo campo que se deita a escuridão

De luzes que ofuscam a cidade abaixo
Voam aves invisíveis a neblina noturna
Alta madrugada onde nasce o pesadelo
E desmoronam-se as vaidades da alma

Porque o corpo sente, a alma permite
Os olhos conquistam, o pensamento se achega
Ao dezembro de um lago escondido
Que enlaça-se em sono profundo.

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