11 de janeiro de 2014

"È que há valor em recordar-se
Ver as flores, colorir e beber a chuva
Decifrando passos sobre escombros
Saciando o tempo que nos eleva
Sobre moinhos de vento que tudo parte
E trás de volta as folhas que levanta as mãos
Uma imagem fictícia de uma figura viva
Fazendo com que o dia sempre termine
Nada é tão pequeno ou grande demais
Crendo na alma além de um corpo
Limpando a poeira das vidraças
Abrindo as janelas deixando a luz entrar
De portas abertas para que se vá a solidão
Esvaindo a escuridão dos canteiros floridos
Um capricho para a noite solstícia do sol
Onde a luna despeja sonhos as estrelas
E a cachoeira toca uma canção de ninar
Sabe que há esperança em todo amanhecer
E há em tudo o que se descobrir
Como o dia a noite e noite ao dia
Que não haverá mistérios infinitos
Mas formas e modos de realizar o que se quer
Para o que se pode ter e dar sem o remorso
De tomar o veneno que é estar só,
Sempre a quem admirar mesmo de longe
Até que a realidade possa alcançar."

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