23 de janeiro de 2014

"È que a admiro assim de longe
Sem te ver, por te imaginar quando a chuva cai
Em uma tarde ainda que não se findou
Por uma longa noite onde a tenho
Em sonhos meus para um mundo que desejo
È que assim você reflete um horizonte
E de um outro paralelo, eu a tenho
Mesmo que não a toque, mas a sinta
Desde um princípio, a que sempre te sonhei,
sem te ter visto, sem te ter te tocado
È para que nunca se sinta sozinha
Se teus olhos fossem vidros, ainda sim te tocaria
Sem o medo de errar em tentar te ter
E que assim te tenho como um espelho a que me reflete
De alguma forma, torna-se especial em um segundo
Para um tempo em que busco por esta hora
Terna a que toca-me o vento, e que te leve um beijo
Feito orvalho que nunca se tornará uma lágrima
O que ontem me foi história, amanhã um mistério
A que desvendo só de te imaginar em braços ternos
Que decifra seu sorriso em profundo mar de carinho."

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