13 de junho de 2014

            ...È que tudo brilha no alto dos pensamentos. E aquilo que elevamos ao olhar, se desprendem das mãos. Vem e vão ao vento, e se acendem como farol de um cais abandonado. Onde os segredos se desvendam meramente ao desejo do estar solitário, sobre uma felicidade solstícia,  que não parte como navios derradeiros que embarcam sem rumo ao mar profundo. Navegam perdidos sobre sonhos ao naufragados, irrealizáveis instante que se quer deveriam ter estado na mente que magnificam os olhos que buscam sabedoria. Em ter o que ver, e o que ver realizar por estar guardado. Caminham as nuvens sobre as estrelas e o silêncio que paira a beira deste lago, trás o reflexo de quem é o autor de uma vida. São trilhos infinitos, vestido por folhas de um tempo, em que o próprio tempo não apaga.
                     "Não é medo ás sombras é o pensamento que teme o que ver sem existir." 
È preciso se perder para encontrar aquilo que não se pode achar... Pois sobre este campo vasto, está tudo aquilo que além do tempo perdeu-se. Nada ressucita, nada volta, só que tudo acontece.

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