24 de junho de 2014

         "...Assim como nada é impossível ao que crê. Nada como tudo ainda nunca será o suficiente para se viver feliz eternamente."
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                È que meu coração não se divide por pessoas em suas formas, se uma melhor do que a outra se quer nisso reparo. È que sinto que há espiritualidade além de meus desejos, que seguem além de um simples olhar direcionado. Pois assim, como desvio de curvas alamaçadas eu me deixo a ser guiado por uma luz que vai além do brilho do sol que está além de meu alcance. Não posso tocar com as mãos, mas posso me aproximar com o olhar, o mesmo olhar que quando vê a criança brincar, faz transbordar em mim um rio de lágrimas, que desce além de um rio para se transformar num infinito Oceano. Foram aquelas folhas verdes que me trouxeram sentido, pois as que caíram já velhas, deram vida as novas intenções que nos trás a vida, além desta transformação da vida, além-do-tempo que me tenho, meu pensar se acalma e eu vou além do fogo que queima nom fim de uma tarde ensolarada. È que sou um templo, uma temporada, não a tempestade... Sou a comporta que se abre para dar vazão ao brilho que me faz enxergar que no silêncio e no riso fraterno da alma há sabedoria. Não pelo desespero clamar, mas pela solução reinventar. Não como a criança que grita por não ser compreendida, mas sim, como a criança que sorri por ver que há flores de todas as cores. Não apenas rosas que são rosas, mas que também são azuis e laranjas. Foi assim, plantando risos e acreditando na liberdade que alcancei a realidade que buscava e encontrou meus olhos. Foi ali, onde parecia tudo esquecido e perdido que me levantei, e somente elevando os olhos além das nuvéns que eu pude fluturar para além das malícias do mundo, para realizar em mim o Impossível de sentir minha Alma."

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