"Eles jogaram tinta,
agora carregam as latas
Que pouco lhes restam
em cores que tingem
Seus passos, rastros
escolhi ficar, pintar
Fazer daquela bagunça
uma obra de arte
Sozinho no cais
onde o vento sonda-me
E me leva p'ra longe
o prazer está aqui
Em estar só e ponto
e tudo vai se edificando
Não há medo, se quer temores
aquilo a que nomeia os homens
Que rogam pelo que se quer
sabem, mundo devasto
E eu pinto flores no meu deserto
faço montes rochosos de areia
Espraiando as nuvens
trazendo chuva, e tudo se faz novo
E não há olhos, além dos meus
que possam ver, viver."
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