"È difícil escolher um lado quando se está só. Por isso, a melhor decisão é olhar para o alto."
28 de fevereiro de 2017
23 de fevereiro de 2017
22 de fevereiro de 2017
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah, eu conheço este ruído
As trevas se aproximam, como um turbilhão
Me calo e me prostro diante do que faz pulsar meu coração
As engrenagens aceleram, movem o tempo e o espaço
Nada está perdido, causa a impressão do fim
O tempo se fecha e o espaço se encurta entre mim e o mundo
Ao derredor, quase que me a atemorizar,
Mas eu espero, me calo, e me faço de morto
Tudo está vencido, nada está perdido, eu noto
Este ruidar da vida, centraliza-me a mim mesmo
E eu começo a correr, me encontro e me livro
|De mim mesmo, me liberto, me despeço
E deste chão em ruínas, vai surgindo um caminho
Onde antes prostrado, me elevo ao pico,
Do que antes era um vale escuro, sombrio como o mundo é|
Assim como passou está noite, e chegou este dia
O despertar do dia, me palpitou o anseio
De nada que se pode ver, mas desejando mudamos
Então, que chegue as trevas, para dissiparmo-nas
Pois inda que pensamos sem vermos, há luz
Precisamos apenas, esperar, aquietar, e deixar
Quê o que em nós é Maior agir ... O Espírito."
Quê o que em nós é Maior agir ... O Espírito."
20 de fevereiro de 2017
- "É radiante, como mais bela flor do campo,
- Brilhante, feito estrela no céu azul
- Em noite enluarada, torna-se intocável
- Ser tão lindo e intocável, mas real
- Pulsante, feito o coração que deseja viver
- Mas faz matar os sentimentos e emoções
- Sei ainda sim, que é radiante, pois nasce
- De dentro, para que transforme o lado de fora
- Essa melodia que te conto, não é história
- Desfaz todos os picos e realiza os vales
- Estabelece a hora em que tudo parece parar
- Eu disse; Parece, e nunca para
- Como nunca nos para em nada e para nada
- É o que move o mundo em nós,
- E desenha tudo que está em nossos olhares
- Pulsa e aquece tudo que em nós existe
- Cantamos esta canção, e tornamos a vida
- Em mais encante nau, que sobre os mares
- Faz todo vento cessa e as tempestades,
- Se acalmarem, por isso é radiante
- E pulsa sem que possamos ver,
- Abandonamos os sentimentos e emoções
- E sentimos o espírito, a libertar nossas almas
- Voamos, cantamos; E mudamos o mundo ...
"Não me i n s p i r a as coisas que posso ver.
Mas as cores, cores que dão nomes
A estas c o i s a s, que precisamente vejo, apenas
Mas passam derradeiras, não me i n s p i r a
Estas mesmas c o i s a s, mas o que dão nomes
A elas t o d a s, sendo todas as coisas
Que formam um mundo, e dão razão
Para que nada exista para i n s p i r a r - m e
Senão a mim mesmo, para criar e s t a s coisas."
1 de fevereiro de 2017
"Não diga nada, apenas deixe-me te contar algo;
Chove lá fora, e tudo parece vago,
Mas cada gota que cai, corta o silêncio que há em mim
E deslizo como cada gota de orvalho sobre as flores
Distantes de mim, num campo mórbido e cinza
Pairo aqui só e o silêncio que deveria haver em mim
Se quebra junto a tempestade que se forma depois da chuva
Sou um sonho inadequado para tudo quanto existe lá fora
Nada importa, senão estar aqui e ver, notar;
Que além destas cores, há um espaço em nós
Pobre como são as vitrais periféricas, desnudo
Meus pensamentos e encontro-me aqui
Ao meado de tua companhia muda, inquieta deste lado
Que em mim desconhecido, faz nascer o anseio
De saber o que há além deste espelho que me reflete
Tão certo e nunca falha ou erra, pois reflete certo
Porque nunca pensa, meu erro o de pensar
Quando posso eu mesmo ser a chuva que cai lá fora
E me despeço como o som que faz duma simples chuva
Uma forte e devastadora tempestade, calmos somos
Quando não pensamos, e escolhemos ver, apenas.
Chove lá fora, e tudo parece vago,
Mas cada gota que cai, corta o silêncio que há em mim
E deslizo como cada gota de orvalho sobre as flores
Distantes de mim, num campo mórbido e cinza
Pairo aqui só e o silêncio que deveria haver em mim
Se quebra junto a tempestade que se forma depois da chuva
Sou um sonho inadequado para tudo quanto existe lá fora
Nada importa, senão estar aqui e ver, notar;
Que além destas cores, há um espaço em nós
Pobre como são as vitrais periféricas, desnudo
Meus pensamentos e encontro-me aqui
Ao meado de tua companhia muda, inquieta deste lado
Que em mim desconhecido, faz nascer o anseio
De saber o que há além deste espelho que me reflete
Tão certo e nunca falha ou erra, pois reflete certo
Porque nunca pensa, meu erro o de pensar
Quando posso eu mesmo ser a chuva que cai lá fora
E me despeço como o som que faz duma simples chuva
Uma forte e devastadora tempestade, calmos somos
Quando não pensamos, e escolhemos ver, apenas.
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Preciosidade
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