23 de junho de 2017

Ouço o badalar do relógio...

o o badalar do relógio ...

E se estende os minutos
E vou adiante da vida
Do tempo e das horas
Sou eu o assombro
Pois penso o que nem vejo
Assim sou eu o vento
O tempo e o "tique-ta-que-ar"
Deste relógio, já mudo
Pendurado nesta parede
De um cômodo vazio
Que sou eu!
E parte vós diante de mim
Sou a nau desta escuridão
E tu, que de mim se esconde
Faz-me te achar
Neste canto mudo
Cego pelo mundo
Nada em mim, é real
Senão o que está adiante de mim
E chega feito o vento...
Tudo toca, em nada fica
E o badalar volta
A despertar meus sentidos
Pois sou farol, e Tu!
Minha praia.

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