Tem flores azuis e faz-se tarde fria,
O céu esta nublado
E tudo parece fluir em meio a neblina que vem da costa do mar e cobre os montes
Colorindo meu momento teu sorriso,
Teus fios claros de cabelos,
Valsam a passagem do vento
E te pensar me aquece
Apetece-me realizar a tua chegada
Não há hora que obscureça
O amor que sinto por ti
E eu volto a me sentar a janela
Observar a tarde que se finda
E calmo em meu ser
Vago para além desta mortalha invernal
A mesma que cobre o horizonte,
Mas deixa-me te regar, flor lilás de cabelos claros
Tua pele refletida nesta pétala que com cuidado, toco
Ah, teu perfume doce fonte de inspiração
Há frio, e nesse silêncio
Sou tua semente, para te fazer florescer,
R-osa linda, intocável pelos males
O-h! Lirismo belo e inenarrável
S-uspendendo as ilusões, realizando
S-imploriamente a extremidade, entre o campo e a cidade
A-utenticando o caminho que antes dois, se fazendo um
N-aufragando os pesadelos, transformando o que era uma vez
E-u te amo! Mesmo com o arranhão do espinho desta Rosa!
18 de julho de 2017
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