Os ventos traziam consigo a sensação
Do inimaginável, os olhos se fecharam
E os pilares que sustentavam as estátuas
Tão antiga quanto a lei do elixir
O segredo oculto da alma a realidade
Debruça os sentidos, e as sombras se desfazem
O frio inerte, como todo inferno gélido
Ruminando meu coração, desfazendo a vida
Brotando o assento frente aos jazigos
Mórbidos de almas mortas e adormecidas
Que teimam em nos contar as verdades
De homens mortos, que nunca contam mentiras
Reles mortal que sou, a fugir dos amores
Amaldiçoados pelas letras, sinto meu espírito
A vivificar-me sem o Ego do alter
Conduzindo-me além do véu da estrada
Uma mortalha que indica o mais brando caminho
Ora, este altar me silencia, e sou um todo erro
De não querer estar, imperfeito ser
Aprimorando em mim, o que sustenta
O perfume do carvalho, a porta entreaberta
E descaminho dos sentidos da falsa realidade,
Vislumbra o outro lado da vida
E me encontro ao se perder destes ruídos das engrenagens...
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