2 de setembro de 2017

As bruxas alto cantaram
Toda assombração, quis rebentar
Tangia fantasmas as paredes
E o demônio espreitava as janelas

Junto ao vento,
Todos os vidros se quebraram
E as velas se apagaram
Silenciou o sino da aldeia velha,

Cantiga de um homem que nasce
E assim como alguém morre
Faz-se flor brotar e dar também o fruto
Toda árvore que foi semente antes

E foi no silêncio que me deitei
E senti medo, mas havia calma
No interior, exteriormente o frio
No silêncio, todo abismo se abriu

E carregou consigo as dores,
As falsas declarações,
E nada mais há , senão silêncio
Capaz de parar o mundo e mover as águas...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Preciosidade

Por milhares de noites...

Pelo rasto desta sombra que caminha comigo Me afogo no silêncio de um grito apertado  Dolorido, mas que só a alma sente  Coisa essa que não ...