2 de setembro de 2017

O hialino dos meus olhos

É natalício e faz-te paisagem do meu ser
Giram as flores e caem teus espinhos
Naufragando a solidão em casa
Para descansar, buscando o sentido

Do qual nos pede a vida, para entender
Sem revelar o mistério oculto
Pois não há de existir segredos, se penso
A imensidão deste horizonte, junto ao oceano

E se misturam as ondas, lançando medos
Que querem pensar, fluir e serem
Mas sou teu cobertor de lã, fogo
Que consome teu maldito pesar que pensa

Tua segunda pele, pra lá do resto
Que vem e não fica, dissipo
Pois quando tu vens, te faço letra e ciência oculta
De um poema que sonhava, antigo

Sem tu, sou sempre semi, o incompleto
Sou hialino e canção solstícia
Soma das estações, e conjunto do pensamento
Que transformado, eterniza o sentido do silêncio em amar..

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