Longínquo do qual exalta corpos
Quem merece tanto assim?
Senão os céus e mares
Faço-me ilha desconhecida
Que a nada pertence
Escrito nas ruas abandonadas,
Sou majestade diante dos relâmpagos
Um pequeno graveto a fruir as ondas do rio...
Som estridente que açoita moribundos
Flecha limpa dessa aljava
Alvo da minha guerra,
Núcleo do destino que me segue
Pertenço a mim, que sou começo de mim
Meio deste revés esquecido, e fim
Para todos os meus recomeços
A sentinela desta torre alta, intocável
A terra vil, desprezível e pisada...
Mas sou vento que sobe e d'onde venho, não sei!
Sou minha casa, grande, mas muito grande
E não sei viver nesses três cômodos,
Sou a chave, de todos os outros
Eu sou do tamanho que eu me vejo...
Não que dizem, breves ruídos que morrem
Sou quem resplandece a glória
Que recebo para saudar a vida, os outeiros
Não as coisas da altura que me vêem
26 de setembro de 2017
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