30 de setembro de 2017

Serenim...

Antiga a locução da poesia misteriosa
Transparente como as gotas da minha chuva
Lírio de uma noite fria e oculta
Fecho os olhos, e se revira o quadro...

Vestuário de tecidos e teias
Que ternamente tecem a minha canção
Obsequiada noite, de estrelas tímidas
Fungível furna, sou inteiro e intocável...

Um instante corriqueiro...
E ouço o badalar do relógio em meu quarto
Um amor, que jaz desenterrado
Faz nesta minha janela, nascer/
A mistificação sem ensaio

A letra, a alma...
A vida, o sonho...

A Keile F.

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