8 de setembro de 2017

O trem lá do outro lado apita, num estado alarmante, onde faz cessar o canto dos mais raros e lindos pássaros. Sentado aqui em silêncio, sinto o mover dos vagões que vem de longe, das colinas portuárias. Fecho os olhos e sou o movimento dos trilhos pesados que sonha em ser livre. Lá do outro lado, o lago mudo. E aqui. quando venta, faz a terra vermelha subir e rodopiar as folhagens. Sou o encanto do canto do pássaro, que volta a cantar, pois toda embarcação e bagagem sempre encontram teu lugar. Procuremos nos calar para ouvir, entender não faz preciso que permitimos que aconteça!

Fragmentos

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