17 de outubro de 2017

Caminhava no abismo
E a lua, sempre atenuava-se impetuosa...
A mostrar o caminho...
Retalhos da morte, que geravam vida

Seguindo o caminho oculto
Que em meio a este Leste
Silenciava todos os medos...
Outrora, frio e griz nesta calçada

Cada meado de vento
Cada noite desperto
Enquanto as sombras se perdiam...
Eu fui jardim secreto, intocável

Sem flores e terra
Sem tons e músicas ou cores
Fui da matilha dos lobos, cuidado pelo invisível
Nada fui, senão a a fresta da porta

Com uma palavra...

Hoje sou apenas a entrada
Deste jardim, que floresce nas noites
E descansa pela luz do dia...
Sonho enquanto vivo...
E tudo realizo dormindo...

Eu sou  as variações do mar...

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