2 de outubro de 2017

Eu vi aquelas cores, só  que eu não consigo explicar. Não posso falar. como vejo, mas como sinto. E Era assim, vermelho e era verde e amarelo também, e o laranja brilhava tão cintilante que dentro de mim, parecia que borboletas voavam. Eu não estou falando de amor, de palavras, de fingimento. Era o que meus olhos viam... Aquelas cores, fizeram me lembrar que quando eu era pequenino, eu fazia sons com a boca. E o trânsito não era caótico, hoje tive pensamentos estranhos e a noite me nocauteou com um de seus pesadelos, daqueles que nos faz temer e tremer sem ter vivido. Hoje, sóbrio eu entendo que ser criança é nunca deixar de acreditar na nossa própria inocência. Cometemos um único crime, que é não fazer bem a quem mesmo não merece. Meu coração saltitante, pulsa e impulsiona cada uma dessas palavras. E aquelas cores, por incrível que não pareça, era a fórmula deste pensamento, que desenhado, dissipou todo mal de uma noite que passou. Tenho pensamentos contentes, isso me basta! Eu não sinto como palavras, como o desejo desse corpo que passa e some. Eu falo de não sentir um jugo ou um peso inesgotável... Eu falo da liberdade em não ser igual e cometer o crime em pensar, e não agir. Não! Está errado, não são as coisas, nem as suas placas tectônicas ou sinais vermelhos. São as cores, que nos dão sentido. E eu vejo a alma... Eu tenho uma alma. Que sinta dor meu corpo, mas que eu não aflija e toque ela, que me mantém de pé, em cima dos destroços!

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