17 de outubro de 2017

O sol paira sobre as nuvens. E o vento ecoa como um alarme, trazendo á chuva. Enquanto espero o ônibus, vejo as folhas secas e sinto o vento. O ar gracioso junto ao cheiro de terra molhada. Migalhas de terrenos ocupados por metais que estacionados ocupam espaços hábeis. Os pés cruzados balançam, e me percebo impaciente... Mas o vento que passa é tudo o que preciso! Os anúncios, e cada lustre me mostram o movimento da vida. Entro e pago naturalmente a passagem, sento-me em silêncio e sem precisar me revirar, percebo olhares curiosos pela aparência que sinto ter de ser um fantasma. O estômago ainda revirado pelas cores invisíveis da poluição. O tempo e o espaço, a bravura e a prudência...

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