30 de dezembro de 2017

Enquanto chove

Molha meu chão e lava meus pensamentos....
Eu sou tudo que sonho
E nada que dizem e nem sei
Sou a gota de orvalho cristalina...

Que banha e rega a flor que também colherei ao  meu Amor...

Você, linda Keile de Lilás.

Vem se desfazendo os caminhos da terra
Em que se perdem tantos os que se encontram
Porque na busca incessante das coisas
Perde-se a visão de si para os passos

Que conduz a trilha escura dos olhos
Falo do mundo, de sua plena existência
De toda sua proporção e deslizes dos desejos
Para se ser igual, neste dia derradeiro

O que antecede o fim de todos os outros
Dias que se foram e fizeram o ano
Que por tudo passou e nos suportou
Nada fizemos senão ser a engrenagem

Fazendo funcionar a vida, fazendo chover também
Porque necessitávamos da chuva tão voraz
Debaixo desse pé! Pé de quê?
E se desfazem às trilhas...

E a vida é escombro, escuridão das festas
Que entoam notas da perdição, verdades incompletas
Eu sou a assombração do mundo
Porque ele não me aceita, eu sou Teu!

"Eu sou a alma do meu corpo
A essência do amor sem emoção
Eu sou o louvor do meu pensar
A realeza do meu sonho... Sou agua da minha chuva
Vento da minha tempestade.

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