29 de dezembro de 2017

Se respirar

Não me fosse como as nuvens
Não navegaria eu teu mar
De brandas ondas sonoras e lunar
Quem dera eu fosse tu a me gostar tanto

Amaria teu riso como se rio que procura o mar
Para me e se aventurar em tu tão melindra
Terra desconhecida que me faz desvendar
Horizontes estreitos de nuvens de algodão

E se desfazem os ventos
E sou teu céu de estrelas
Bela lua que tudo em mim alumia
Para brilhar em ti o que em mim há

Amor que me sondas e apetece
O deslizar da hora que nos acontece
Viagem distante de mundos estranhos
Que só de sonhar, realizamos

O nosso amanhã que chega hoje
Faz esquecer o sono e o pesar
Faze-de-ti Princesa a cirandar
E sou teus passos a dançar...

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