O tom do pensamento imperfeito. O sentido do inverso
Em meio ao silêncio, desfaz a insensatez
Que em mim, não tem sentido algum
Me pergunto se a vida deve ter algum sentido!
Mas paro, não penso, reflito...
E tudo começa a fruir como uma canção
Que entoa dentro de mim, faz nascer
Porque antes houve menos sentido
E se não fosse as nuvens a cobrir o sol,
Eu não descansaria á sombra/
Tornei-me a ser o sentido oculto
Onde habita parte da minha solidão
E sentei-me a pedra muda em meio a relva
Há sentido nos orvalho que descem ás folhas?
Foi na passagem entre o invisível e o real
Que descobri que não somos nada além do que pensam
Mas em nós achamos mais do que um sentido
Encontramos a vida em solicitude
E o tempo passa, e vamos além
De qualquer simples ou mera realidade
Porque somos um mundo, e pensamentos riachos
E a imaginação a fonte das cachoeiras
E cada paisagem, é tudo no que sonhamos em viver...
Nenhum comentário:
Postar um comentário