Ruminam os outeiros ao vento
E as nuvens trazem o inverno antes do tempo
De passos ao vento e sopra um moinho
Na tarde inaudível, e vem caindo á noite
Anunciando uma nova caça silenciosa
Onde olhos não podem enxergar o caçador
E as engrenagens forçam o vazamento
Do óleo como vapor de lágrimas
Há uma canção que canta a morte
E portas escuras se abrem para os corredores
Escuros, onde ecoam vozes desesperadas
E nada além desse último suspiro que falta
O vida alva para aquilo que vaga no além
De cabeças controladas, mentes supérfluas
Corpos que são jazigos da alma
Terra estranha o coração a navegar
Ilhas conhecidas, mas que não sabe a alma
Afeto cinza de cordilheiras quebradiças
Destronando arredores de comportas
Onde vagamente o corpo vai morrendo
Antes do natural envelhecimento, cada dia...
Tudo distante, ainda que veja os olhos!
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